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quinta-feira, 7 de julho de 2016

 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945

A povoação de PORTIMÃO nasce com o assoreamento do Rio Arade que faz com que a Cidade de Silves, grande Capital do Algarve se comece a despovoar a partir do século XIII

Em meados do século XV, mais concretamente em 1460, D. AFONSO V,  a pedido de 40 moradores funda a povoação de São Lourenço da Barrosa que originará a actual cidade de Portimão. 

Importa ainda salientar que a presença humana no estuário do Arade e Ria de Alvor remonta  aos tempos do Neolítico.
A necrópole de Alcalar é um importante testemunho.. a que podemos acrescentar os vestígios romanos da Quinta da Abicada.

Portimão - Concelho 


Portimão - Escudo de verde, com uma torre de prata acompanhada em chefe por duas cabeças, uma de carnação branca coroada de ouro e outra de carnação negra com turbante de prata. A torre assente sobre rochedos de negro, banhados por um mar de prata, aguada de verde, com um peixe de prata nadante. 
Coroa mural de prata de cinco torres. 
Listel branco com a legenda de negro : "CIDADE DE PORTIMÃO".

DR I Série Nº 66 de   21 de Março de 1941










Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição 
Século XV - destruído pelo terramoto de 1755 - reconstruído no início do séc, XX



Convento de São Francisco 
Século XIII - Destruído pelo terramoto de 1755 - confiscado pelo Estado no séc XIX  - abandonado e vendido a particulares - actualmente em abandono e na mais completa e vergonhosa ruína




Igreja do Colégio dos Jesuítas
Século XVII -XVIII




Portimão - Casa Teixeira Gomes
Século XIX




Portimão - Pelourinho 
Foi colocado no Largo da Cãmara nos anos cinquenta do século XX
Topónimo anterior: 
Largo do Sapal, Praça Rainha D. Amélia, Largo da Câmara, actual Largo 1º de Maio
Foto dos anos cinquenta

Pelourinho de Portimão -  Frente ao edifício da Câmara Municipal - Anteriormente estava ao cimo da Alameda -  
Vandalizado e destruído por um bando de energúmenos em 1974 logo a seguir ao 25 de Abril
Este palácio do estilo neoclássico pertenceu à família Bívar (para saber mais ir por AQUI) até ter se tornar na actual sede da Câmara Municipal.
Foi construído na última década do séc. XVIII, no "sapal" de Portimão, 




Rua Direita - caminho de Alvor - cerca de 1900
Curiosidade: 
Este mesmo caminho, era chamado pelos alvorenses de Caminho de Portimão 




Portimão - Forte de Santa Catarina
Construído no século XVII por ordem de Filipe III Muito danificado pelo terramoto de 1755




Porto comercial de Portimão -




Praia da Rocha




Portimão - Teatro Municipal  (actual)

O Teatro “Tempo” é uma infraestrutura já do século XX! reconstruída sobre o Palácio Sárrea Prado   casarão de finais do século XVIII que pertenceu à família  de  Manuel José Sarrea Tavares Torres, Morgado de Donalda e de Quelfes. A função  cívica deste edifício acompanha a evolução da própria cidade, em sucessivas adaptações: Câmara Municipal em 1915, Escola, Biblioteca, Registo civil, Quartel da GNR, Cartório, Tribunal.
Mesmo assim, soube-se  conservar e agora restaurar a bela fachada, o frontão e pilastras  cantarias e elementos decorativos, ferragens e candeeiros exteriores que sugerem hoje uma tradição de “teatro” que o edifício em rigor não tinha. 
Mas foi como tal inaugurado nos últimos dias de Dezembro de 2008, numa reconstrução que renovou e modernizou por completo o interior, servido por uma  escadaria  de metal que se harmoniza com o sistema de iluminação oitocentista, evidentemente recuperado.  E todo o ambiente, de extrema modernidade, é dominado por uma grande clarabóia.

Palácio Sárrea - XIX-XX




Portimão - Museu Municipal - Edifício da Fábrica de Conservas de Feu Hermanos

Instalado na antiga fábrica de conservas "Feu Hermanos", datada de finais do século XIX e objecto de um apurado restauro e de uma reabilitação adequada para adaptação às suas novas funções museológicas e culturais, o Museu de Portimão abriu ao público em Maio de 2008 e recebeu o Prémio Museu Conselho da Europa em 2010.
Arquitectura industrial, oitocentista.
Antiga fábrica de conserva de peixe adaptada a Museu.





Portimão - Foz do Rio Arade  - saída de 2 barcos de cruzeiros


Portimão - Coreto



NA OUTRA MARGEM  -  F E R R A G U D O 


E quando a noite vem, cobrindo tudo
Do negrume estrelado do seu manto.
Acende-se um presépio em Ferragudo,
Reflectindo no rio um raro encanto...
Mas, dia ou noite, é sempre uma visão
Estranha e bela de país de sonho
A que se tem, aqui, em Portimão,
Donde, às vezes, me vem a inspiração
Para os humildes versos que componho!

João Braz, em "Esta Riqueza Que o Senhor Me Deu..."



Alvor 


Alvor - Escudo de azul, sol de ouro carregado de um mundo crucífero de vermelho, realçado de prata; campanha de prata, figurando duas ondas e carregada de duas burelas ondadas, uma de verde e uma de azul, tendo brocante uma amêijoa de vermelho. 
Coroa mural de prata de quatro torres. 
Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas : “ ALVOR “.
Brasão Oficial desde 6 de Novembro de 2000 




Alvor apontamento cronológico

435 a.C. Fundação do povoado pelo general cartaginês Aníbal Barca
716 - Tomada pelos mouros
1189 - D. Sancho I toma a povoação aos mouros a quando da conquista de Silves
1250 - Conquista definitiva pela Ordem de Santiago da Espada (Comendador Dom Paio                     Peres Correio) reinado de D. Afonso III
1300 - Reedificação da fortaleza por D. Dinis.
1469 - Criado Condado e Senhorio a favor de D. Afonso, Conde de Faro. (Reinado de D. Afonso V)
1495 - D. João II morre em Alvor
1498 - Elevada à categoria de Vila por D. Manuel I e desligada do termo de Silves.
Séc. XVI - Edificada a Igreja Matriz
1652 - Santa Casa da Misericórdia
1585 - Foral de Alvor dado por Filipe I
1683 - Criado o título de Conde de Alvor por D. Pedro II
1773 - Passa a fazer parte para o Concelho de Portimão
1775 - O terramoto causa grandes estragos na vila  o maremoto derrubou o próprio Castelo.
1998 - Restaurada na categoria de Vila (Lei 42/88) Categoria que tinha perdido no Séc. XIX
1975 - Acordo de Alvor assinado em Janeiro entre o governo português e os 3 principais movimentos de libertação de Angola - MPLA, UNITA e FNLA 
Acordo assinado pelo socialista  Almeida Santos e que deu começo à Guerra Civil de Angola. 
Resultado perda de centenas de milhares de vidas.



Igreja Matriz do Divino Salvador (Manuelina) - Alvor


Alvor - Pórtico lateral da Igreja Matriz


Alvor - Castelo Muçulmano (?) - Ruínas Século VIII da fortaleza


Alvor - vista geral


Alvor - Ria


Alvor - Estátua de mármore em homenagem ao Pescador - Cutileiro


Alvor - Casa típica


Alvor - Barra da Ria - entre Alvor e a Meia Praia (Lagos)


Alvor - Prato de ameijoas

ALVOR 2020

ROTUNDA da RIBEIRA - inaugurada no dia 10 de Junho de 2020 

Em plena zona ribeirinha da Vila de Alvor (Vila desde 1988) foi inaugurado um conjunto escultórico alusivo ao homem do mar, ao mariscador e à mulher que, em terra,  apoia o pescador na arte de safar e  iscar os aparelhos de pesca 
Conjunto do escultor na arte do ferro -CARLOS OLIVEIRA CORREIA- 

Alvor Rotunda da Ribeira
Alvor Homem do Mar
Alvor Mariscador 

Alvor - Mulher na arte de safar e iscar

Epítome histórico

Alvor foi conquistada por D. Sancho I em 3 de Junho 1189, mas perdida pouco tempo depois, sendo reconquistada definitivamente em Portugal em 1250 com a conquista do Algarve por D. Afonso III
Por decreto de D. Afonso V, Alvor esteve inserido nos domínios do Conde de Faro.  
O título de Conde de Alvor foi criado em 1683 por D. Pedro II, sendo extinto aquando do processo dos Távoras, pela condenação do 3º Conde de Alvor, Francisco de Assis de Távora.
Em Alvor faleceu, em 25 de Outubro de 1495, el-rei de Portugal D. João II. 
Pouco tempo depois, D. Manuel elevou-a a vila e sede de concelho, estatuto que viria a perder no início do século XIX. 
O pequeno município era constituído apenas pela vila e tinha, em 1801, 1 288 habitantes.
Em 1975 foi aí celebrado o Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os três principais movimentos de libertação de Angola.

 


Mexilhoeira Grande - 

Escudo de verde, com faixa de ouro papilonada de negro, entre dois pares de conchas de mexilhão de prata, abertas e realçadas de negro, em chefe e uma roda de azenha de ouro, em ponta.
 Coroa mural de prata de quatro torres. 
Listel branco, com a legenda a negro: “ MEXILHOEIRA GRANDE “.
Orago - Nossa Senhora da Assunção  Área - 103,8 Km2

Elevação da sede da freguesia a vila em 30/06/1999

Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República III Série de 06/03/2001


Mexilhoeira Grande é uma freguesia portuguesa do concelho de Portimão, com 88,41 km² de área e 4 029 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 45,6 hab/km².
Tem limites com as seguintes freguesias: Monchique (N), Portimão (E), Alvor (S), Odiáxere (O), Bensafrim (O) e Marmelete (NO).
Situada a Norte de Portimão, a Mexilhoeira Grande, terra de cariz rural, com casario de cor branca, trilhado por ruelas, tem no artesanato tradicional e na agricultura as actividades principais das suas gentes.
É também nesta freguesia que se situa o Autódromo Internacional do Algarve. Situa-se numa zona de campo, a cerca de 6 km a norte do centro da freguesia. O acesso faz-se a partir duma variante da EN125.

A Ria de Alvor é alimentada por 4 linhas de água provenientes da encosta Sul da Serra de Monchique: a ribeira de Odiáxere, a ribeira de Arão, a ribeira do Farelo e a ribeira da Torre
Constitui a terceira zona húmida mais importante do Algarve e a mais importante do Barlavento Algarvio.


Mexilhoeira - Igreja Matriz - século XVI

Mexilhoeira Grande - Porta da Igreja 



AlcalarConjunto Pré-Histórico - Neolítico






Quinta da Abicada - Vila Romana




MAPAS da QUINTA da ABICADA


1 - Localização da Abicada no Concelho de Portimão


2 -  Localização da Abicada entre Alvor e Mexilhoeira Grande


3 - Localização da Abicada entre as Ribeiras da Torre e do Farelo - Bacia de Alvor


História

Alvor foi reconquistada por D. Sancho I em 3 de Junho 1189, mas perdida pouco tempo depois, sendo depois inserida definitivamente em Portugal em 1250 com a conquista do Algarve por D. Afonso III
Por decreto de D. Afonso V, Alvor esteve inserida nos domínios do Conde de Faro, e o título de Conde de Alvor foi criado em 1683 por D. Pedro II, sendo extinto aquando do Processo dos Távoras, pela condenação do 3º Conde de Alvor, Francisco de Assis de Távora.
Em Alvor faleceu, em 25 de Outubro de 1495, el-rei de Portugal D. João II. Pouco tempo depois, D. Manuel elevou-a a vila sede de concelho, estatuto que viria a perder no início do século XIX. O pequeno município era constituído apenas pela vila e tinha, em 1801, 1 288 habitantes.
Em 1975 foi aí assinado o Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os três principais movimentos de libertação de Angola.


Armas da Comendadoria de Portimão-Alvor
"D. João II"
da Ordem Soberana e Militar da Ordem do Templo de Jerusalém